Repasses foram feitos pelo Ministério da Saúde para custear leitos no Hospital Camilo Salgado, em 2021 e 2022, que não presta mais serviços públicos.
Os repasses foram destinados ao custeio dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de Retaguarda de Urgência e Emergência (RUE), em 2021 e 2022, do Hospital Camilo Salgado, conforme informou a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa). O município é administrado por Daniel Santos, conhecido como Doutor Daniel.
Entretanto, o hospital não presta serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2021. A Sespa apontou que não existem relatórios da produção desses serviços no hospital, durante os anos referentes aos repasses em questão, nos sistemas de Informação Ambulatorial (SIA) e de Informação Hospitalar Descentralizado (SIHD), do Datasus, o departamento de Informática do SUS.Apesar disso, a gestão municipal manteve os pedidos de verbas ao Ministério da Saúde para custear os leitos hospitalares. O portal municipal da transparência também mostra que não houve repasses da Prefeitura para o Camilo Salgado, que se encontra fechado atualmente por conta de um embate judicial com a administração do município.
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